Eu fui correr junto com um tanto de povo lá, ta só eu corri mais isso não vem ao caso.
Onde eu moro (na roça) tem uma lagoa e foi lá que eu fui para correr, e quando estava lá correndo eu simplesmente estava viva.
Não foi a primeira vez que isso aconteceu comigo, mas consegui me surpreender com isso novamente.
Eu não escutava nada apenas o quase silencioso baque de meus e o chão, na minha cabeça nada se passava, eu não pensava estava completamente a mercê de uma grande e linda visão de um crepúsculo refletido nas águas daquela mesma lagoa. Então pouco depois eu estava fatigada, cansada e senti todo o peso em meus ombros me puxando para baixo, tudo aquilo que eu chamava de vida estava agora me exaustando e eu não conseguiria fugir.
Duas gotas caíram nas minhas bochechas e não eram lágrimas como eu achei era a chuva que nesse momento já caia, eu não parei de correr mais e mais gotas caiam em mim e eu não me importei, deixei que elas me molhassem, que me ‘lavassem, as deixei tirar o peso de meus ombros.
Continuei a correr a chuva já tinha se passado afinal era apenas uma chuva de verão, vi pessoas saindo de baixo das árvores que serviram de ‘abrigo’ entre elas vi minha mãe e o resto do grupo que estava comigo mais não liguei mesmo quando fui chamada eu queria que aquela sensação continuasse.
Meus pés já protestavam assim como os meus pulmões e eu não tive escolha a não ser parar e tudo aquilo que sentia parou também, se foi. Fiquei ali sentada no meio fio esperando o resto das pessoas chegarem, recuperando a minha respiração, pensando em mim, naquilo e principalmente em você.
Foi assim que eu percebi finalmente que nada, nada mesmo seria capas de me derrubar agora nem mesmo o peso da minha própria vida seria capas de me fazer cair. E mesmo que fizesse pode ter certeza que eu levantaria depois com ajuda daquelas pessoas que eu tanto amo.
Humor: Espantada!!!!
Humor: Espantada!!!!
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Luiza.