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A filha do jardineiro

By domingo, outubro 28, 2012 , , ,

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_ De fato, Margaret tem um belo rosto. – A mãe falou depois de muito custo enchendo seu filho que a rodeada de uma esperança que logo morreria. O rosto do jovem Henry se iluminou pensando que a mãe finalmente deixara de ver sua Margaret como apenas a filha do jardineiro.
O amor de ambos perdurara dês da infância, onde eles brincavam pelo jardim escondido e quando cresceram o sentimento que tinham também cresceu, o amor de irmãos, a amizade pura os caçaram e castigaram com um eterno amor proibido.
_ Não é apenas o rosto dela que é belo, a sua alma é linda tão quanto. E eu a amo mamãe.
O rosto do rapaz se iluminava com o sorriso da simples lembrança dos cachos loiros e compridos de Margaret e das suas palavras incensáveis sobre a vida e o amor que o fascinava a cada sentença.  Ela era a mulher mais incrível de todo mundo e o amava de todo coração e era recíproco, e não era uma posição na hierarquia e nada mais os deixaria separados.
Os seus pais poderiam não aceirar tal amor, e acreditar em casamentos como junção de bens, mas ele acreditava no poder de corações que se amam e por acreditar que ele lutaria ate o fim, com todas as armas que conseguisse encontrar. Ela não tinha armas para lutar, tinha um motivo e um amor tão intenso quanto o dele, mas como a filha do jardineiro uma simples camponesa se casaria com um nobre duque? Ela não teria os vestidos apropriados para as festas, não saberia ser a esposa de alguém tão importante já que todas as suas qualidades foram tiradas das horas que passara olhando o seu pai plantar e sua mãe reclamar.
_ Você amará outras mulher, alguma que esteja a sua altura. Isso é apenas paixão de jovem, logo vai passar e você entenderá o quão importante o seu casamento é para a nossa família e não ira o desperdiçar com uma qualquer.
Henry saiu da sala bufando, não aguentaria mais uma palavra insultando a sua amada, e estava determinado a passar a vida ao lado dela não importava as conseqüências. Podia amar a sua família e respeitar as suas mentes fechadas para os sentimentos, mas nada seria mais doloroso para ele do que viver sem o amor de sua Margaret para que sua família continuasse rica, criar os filhos de uma nobre e os colocar no poder apenas porque devia e não porque queria.
E foi assim que de cabeça quente Henry pegou uma mala com poucas roupas e todos os bens que possuía e deixou sua mansão, o adorável palácio que foi mimado e ensinado a ser mesquinho e ganancioso agora estava as suas costas em quando corria sem pensar duas vezes para onde sua amada estaria.
Bateu na porta da humilde casa duas vezes e o pai de Margaret a abriu, ele alegou ter apenas boas intenções e por agora queria apenas conversar com a sua filha. O pai dela permitiu, e Margaret que já pulava de ansiedade e felicidade no topo das escadas foi ate Henry nos fundos do seu não tão elaborado jardim.
A eletricidade que passava pelo corpo dos dois e o intenso olhar que ficaram presos, apenas afirmava mais uma vez que não era uma paixão de jovem e sim um daqueles amores que durariam para sempre. Henry lhe segurou o rosto, acariciou os seus belos cabelos e mais uma vez se perdeu nos olhos mágicos dela, encontrando forças que nem sabia que tinha para finalmente falar o que já estava escrito na cara de ambos.
_Margaret, eu te amo e eu vou amar para sempre. Mas eu não posso ficar com você, não enquanto nos ainda estivermos aqui, eu vou lutar por você e pelo seu amor ate as minhas forças se esgotarem.
O sorriso dela deixava aparecer tudo aquilo que ela não conseguia falar, talvez o choque do momento ou apenas não teria palavras que fariam justiça às belas palavras de Henry, um simples amor de coração e alma era tudo que ela tinha para oferecer e ele estava arriscando perder tudo.
 Ele se ajoelhou em um joelho vendo a aflição e o sorriso da moça, ele sabia que eles seriam felizes não importasse o quê. A mão dela foi ate o seu coração e os batimentos dos dois saíram de linha em sincronia.
_Sra. Margaret Paschal você aceita fugir comigo? Se casar, ter muitos filhos e envelhecer ao meu lado, ser amada e amar ate que morremos.
As palavras, de novo não eram necessárias. Margaret pulou em seus braços e disse o sim mais esperado de sua vida, se entregou e entregou o seu amor para aquele homem que com certeza saberia cuidar bem dela. E eles seriam felizes porque nem aquilo que é mais divino entra no meio do amor de um jovem casal.

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