Dezenove com amor.
Eu assisti a
um filme hoje sobre uma menina que se apaixonava pelo tão dito príncipe da sua
vida, foi aquela enrolação de sempre eles ficam juntos se divertem como nunca,
se beijam na chuva, brigam e depois em um grande gesto eles ficam juntos
novamente. Inicio, meio e final feliz, assim como a vida de qualquer pessoa
deveria ser, mas não é.
A garota nesse
filme tinha uma paixão, não só aquela paixão louca pelo cara, ela tinha outra
paixão, uma paixão pela musica. E eu como todas as outras usei do filme para
refletir sobre a minha vida (ou seja, apontar erros e desejar ter nascido
loira)e reparei que eu tinha deixado minha paixão de lado, que tinha a
esquecido não só por falta de tempo ou de criatividade, mas por falta de
vontade.
Bom, não é
fácil escrever um livro com capa e dedicatória e dizer que é algo só meu, que a
historia não foi baseada nós milhões de filmes, livros e series que já entrei
em contado, e por não ser fácil eu desisti no meio do caminho, um caminho que
me aguarda coisas maravilhosas. A desculpa que eu vinha dando a mim mesma era
que me faltava inspiração, eu costuma escrever as minhas reais emoções e
sentimentos, cenas que aconteceram comigo ou que eu desejava que acontecessem e
nessa bagunça que eu chamo de vida elas simplesmente desapareceram.
Eu costumava
acordar sonhando, desejava ficar mais tempo no escolar para ficar um pouquinho
mais dentro daquela historia que eu estava criando na minha cabeça, e odiava
quando alguém as interrompia ou me irritasse, eu vivia na constante magica do
meu mundo imaginário. Hoje eu acordo pensando em Vygotsky e durmo pensando em
Rudolf Steiner, não que a magica tenha se perdido completamente, meu copo só
está meio vazio.
O mundo
imaginário se tornou a ruína da esperança, porque em um piscar de olhos você
tem aquele cavalgando ate o por do sol , quando na realidade não é bem assim,
não sei mais quantos sapatos vou ter que perder, quantas maças vou ter que
morder, quantas feras vou ter que conhecer, ou quantas vezes “let it go” vai
ficar presa na minha cabeça até que alguma coisa realmente aconteça.
Eu já ganhei
tanto em mim minha vida por apenas respirar, ainda mais nesse ano que parece
ter virado tudo de cabeça para baixo e depois para cima de novo para pedir
qualquer outra coisa que não seja felicidade para alimentar a esperança (que é
a ultima que morre). E não vou usar essa esperança apenas para aprender mais
sobre mundo, para ter paciência, para conseguir todo dia acordar com um sorriso
no rosto e apertar os meus alunos que sabem ser fofos, vou usar dessa esperança
para não deixar a minha paixão morrer, o copo pode parecer meio vazio agora,
mas espero enchê-lo com todas as coisas maravilhosas que me esperam nos 19.
Que o novo
capitulo seja bem vindo e bem visto.
1 Amores
Dezenove invernos vividos. Congratulações! Que muitos outros venham e que seus textos voltem a surgir para, por alguns breves instantes, me fazer sorrir com a simplicidade e os clichês, que são completamente bem vindos, vale comentar.
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Obrigada,
Luiza.