Latest Posts

the world will never ever be the same...

By domingo, novembro 24, 2013 , , , ,

            
            

Eu parei para contestar a vida, parei para ver se o mundo valia a pena, parei por sentir o pesar da morte pairando sob meus ombros e os escombros da vida sendo esmagados debaixo de meus pés.
Parei porque devia, não por que queria. E foi exatamente no momento em que a correria parou que eu entendi o meu sentido, o sentido de novembro ser um mês tão ruim.
Desde pequena, sempre choveu no meu aniversario, eram raras as exceções e essa chuva mesmo sem ser diferente das outras, para mim contava uma historia. Tudo bem que tudo que eu consiga ver e não entender se torna uma historia, mas essa chuva fazia parte de uma coisa maior, coisa tão grande que me tornava invisível.
Não tenho certeza se esse texto cheio de segundas intenções esta fazendo algum sentido, e é por esse motivo que eu continuo a riscar o papel. A vida não faz sentido, especialmente a minha.
 Se for pensar em todas as formas estranhas, em todos os pensamentos filosóficos de mais ate para Platão, em todas as ruas sem saída e de como o mundo é grande e que mesmo assim você consegue se sentir sem lugar, o mundo seria um grande hospício (isso se já não for).
Peço que você ature só mais um pouco essa minha pessoa, porque os dezessete já estão vindo e a realização dos sonhos está mais perto do que nunca. Falando sobre sonhos, sobre essa besteira sem fundamento que foi criada para aumentar a esperança e destruir vidas, eu te pergunto de quantos a quantos meses o seu sonho de vida muda?
Sei que o meu já mudou varias vezes, mudou de cabeleireira para professora, de princesa para gente grande, de amizade para trabalho, de felicidade para amor, de cidades com sol para cidades com chuva. E sei também que isso não me torna e não te torna uma pessoa ruim.
A culpa não é das estrelas, não é de Murphy, não é o mundo que quer te deixar triste, tenho a teoria de que o culpado de tudo na sua vida é você mesmo, você tem o poder de escolher, poder de escolher ser melhor, de não deixar as voltas que o mundo da te abalar.
Escrevi hoje sobre tudo, menos da minha felicidade por completar mais um ano, talvez seja porque não estou pronta para arcar com as responsabilidades dos dezessete e então eu me pergunto é realmente tão diferente assim? Eu preciso realmente me preparar para um novo ano de altas aventuras e emoções? Ou esse pensamento já esta subestimado por demais?
Eu acredito que a gravidade estraga a diversão, que a seriedade da futura vida de adulto tem que ter o seu limite, que é possível encontrar amor nos seus olhos e no de todos, acredito que ficamos mais velhos não em cada ano que passa, mas sim em cada suspiro de cansaço, e em cada bocejo de tédio.

“ And I’ll be making history like I do. You know that is all because of you.”

You Might Also Like

0 Amores

x Comente
x Comente sobre o post!
x Criticas construtivas são bem vindas!
x Desrespeito será ignorado.
x Sua opinião é importante!

Obrigada,
Luiza.