the world will never ever be the same...
Eu parei para contestar a vida,
parei para ver se o mundo valia a pena, parei por sentir o pesar da morte
pairando sob meus ombros e os escombros da vida sendo esmagados debaixo de meus
pés.
Parei porque devia, não por que
queria. E foi exatamente no momento em que a correria parou que eu entendi o
meu sentido, o sentido de novembro ser um mês tão ruim.
Desde pequena, sempre choveu no
meu aniversario, eram raras as exceções e essa chuva mesmo sem ser diferente
das outras, para mim contava uma historia. Tudo bem que tudo que eu consiga ver
e não entender se torna uma historia, mas essa chuva fazia parte de uma coisa
maior, coisa tão grande que me tornava invisível.
Não tenho certeza se esse texto
cheio de segundas intenções esta fazendo algum sentido, e é por esse motivo que
eu continuo a riscar o papel. A vida não faz sentido, especialmente a minha.
Se for pensar em todas as formas estranhas, em
todos os pensamentos filosóficos de mais ate para Platão, em todas as ruas sem
saída e de como o mundo é grande e que mesmo assim você consegue se sentir sem
lugar, o mundo seria um grande hospício (isso se já não for).
Peço que você ature só mais um
pouco essa minha pessoa, porque os dezessete já estão vindo e a realização dos
sonhos está mais perto do que nunca. Falando sobre sonhos, sobre essa besteira
sem fundamento que foi criada para aumentar a esperança e destruir vidas, eu te
pergunto de quantos a quantos meses o seu sonho de vida muda?
Sei que o meu já mudou varias
vezes, mudou de cabeleireira para professora, de princesa para gente grande, de
amizade para trabalho, de felicidade para amor, de cidades com sol para cidades
com chuva. E sei também que isso não me torna e não te torna uma pessoa ruim.
A culpa não é das estrelas, não é
de Murphy, não é o mundo que quer te deixar triste, tenho a teoria de que o
culpado de tudo na sua vida é você mesmo, você tem o poder de escolher, poder
de escolher ser melhor, de não deixar as voltas que o mundo da te abalar.
Escrevi hoje sobre tudo, menos da
minha felicidade por completar mais um ano, talvez seja porque não estou pronta
para arcar com as responsabilidades dos dezessete e então eu me pergunto é
realmente tão diferente assim? Eu preciso realmente me preparar para um novo
ano de altas aventuras e emoções? Ou esse pensamento já esta subestimado por
demais?
Eu acredito que a gravidade
estraga a diversão, que a seriedade da futura vida de adulto tem que ter o seu
limite, que é possível encontrar amor nos seus olhos e no de todos, acredito
que ficamos mais velhos não em cada ano que passa, mas sim em cada suspiro de
cansaço, e em cada bocejo de tédio.
“ And I’ll be making history like
I do. You know that is all because of you.”
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Luiza.